Na Rua dos Remédios, em Alfama, há um portão verde escuro que se fecha pela noite dentro para deixar entrar o fado.
Naquela que foi outrora a capela de um palácio setecentista, e hoje é uma casa de fados, aquietei um dia de trabalho na voz de Pedro Moutinho.
Uma semi-luz quebrou nos painéis de azulejos em volta e cada rosto ilunimado recuperou na profundidade das letras o coeficiente emocional trespassado nas horas.
Como se o fado não fosse senão isto: a celebração colectiva da nostalgia que nos une.
2 comentários:
bela maneira de acabar o dia Mistral :)
saudades tuas garota ;)
celebração
colectiva
nostaligia
une
SIM!!!
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